Há várias coisas, ou melhor, sensações, que gostaria que nunca desaparecessem. Hoje descobri mais uma.
Espero nunca me vir a esquecer de como as pequenas coisas que fazes por mim me fazem sentir. Só um trocar de olhares, um impulso quase involuntário de me defender de algo ou alguém, um toque. Espero nunca me esquecer do quase choque eléctrico que passa por mim, do nervoso miudinho, do pulo que a pulsação dá, da sinestesia descontrolada e do modo como, mesmo às escuras, a fitar o negro do meu quarto, consigo calcular como seria se o espaço estivesse preenchido pela tua presença e, por isso, sentir um arrepio.
E, acima de tudo, espero nunca ter vergonha de tudo isto… Porque, se a tiver outra vez, quer dizer que me esqueci.
Tudo a declarar 
Esses pequenos momentos às vezes são os mais especiais e são os que aproximam mais as pessoas :)
“mesmo às escuras, a fitar o negro do meu quarto, consigo calcular como seria se o espaço estivesse preenchido pela tua presença e, por isso, sentir um arrepio.” conheço tão bem esta sensação…
Às vezes não pensas que, se a pessoa o soubesse, poderia, de algum modo, assustar-se com isso? Assustar não é a palavra certa. Talvez sentir-se intimidada…?
Sim, também temo isso a toda a hora. Tenho bastante receio que se essa pessoa descobrisse o que sinto, não fosse compreender o porquê, ou o que é senti-lo (não sei se me fiz entender muito bem).
Mas nos nossos pensamentos estamos seguros. O problema é que para passarmos dos pensamentos à prática temos que abdicar desse controlo e mostrar o que está guardado no interior…
Completamente! Percebo exactamente o que queres dizer, é mesmo isso que eu sinto, palavra a palavra. Não o descreveria melhor.
Damn, que isto não é fácil.
Pois não, nada fácil, mas só abdicando desse controlo é que conseguimos as mudanças que desejamos. =)
Não deixando de ser um risco. Quando se tomam riscos existem sempre pelo menos dois resultados possíveis :s
É mesmo curioso estarmos em situações semelhantes, não é?
É mesmo =) comentei o blog de uma pessoa desconhecida, porque me apeteceu, e por acaso temos isto em comum.
Muito curioso, de facto. =) Já agora, tenho curiosidade… Como é que descobriste o blog?
Estava na primeira pagina no WordPress, na categoria de música. Estava à procura de blogs para seguir (os que conheço são todos do blogspot) e gostei do teu!
Que engraçado, não sabia que isto aparecia assim com tanta facilidade. =P
Na verdade, quando o fiz, foi mesmo na descontraída, porque tinha necessidade de escrever.
Eu também não fiz para “ninguém ver”, só duas pessoas que vêem o meu blog sabem quem sou.
Ter um blog é bom porque podemos dizer tudo o que quisermos sem ter toda a gente a perguntar se estás bem ou o que se passa contigo… e pronto, há certas coisas que até teria alguma vergonha de dizer se soubesse que iam haver pessoas conhecidas a ler.
Eu também não divulgo o meu, mas há também duas pessoas que me são muito próximas que sabem que ele existe e lêem. Bem, o meu nome de utilizadora esclarece um bocado quem sou. xD Se mais pessoas que eu conheço começarem a ler, também não me hei-de importar. =)
Mesmo só havendo duas pessoas já tenho algum receio de escrever algumas coisas.
Pois esclarece! o meu nem por isso, chamar-me dreamsandinsights era um bocadinho parvo. Mas um dos nomes também é meio inglês xD
lol “Meio inglês”
Está bem, não te faço mais perguntas. Não te quero arrancar do anonimato, que pode ser muito confortável. Bem sei, porque fiz o mesmo durante algum tempo.